sexta-feira, 6 de abril de 2012

"Um Pai nunca desiste..."


Havia um homem muito rico, possuia muitos bens,
uma grande fazenda, muitos gados
e vários empregados.

Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai,
não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que ele mais gostava era de festas, 
estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer,
depois o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro
e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca,
e junto a ela, uma placa com os dizeres:

" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai "

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:

- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, 
você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados
e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não
tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender
amargamente de não ter me dado ouvidos.
É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, 
você se enforcará nela. 

O jovem riu, achou absurdo, mas, para
não contrariar o pai, prometeu e pensou que
jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho
tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto,
o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos
e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida
e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e
começou a chorar e dizer:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, 
mas agora é tarde, é tarde demais.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe
avistou o pequeno celeiro, 
era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando,
viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- Eu nunca segui as palavras do meu pai, 
não pude alegrá-lo quando estava vivo,
mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele,
vou cumprir minha promessa,
não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda
no pescoço e disse:

- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...

E pulou...

Sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes...A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

- Essa é a sua nova chance. Eu te Amo muito. Seu Pai.

(desconheço a autoria)

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