terça-feira, 30 de outubro de 2012

"As Mãos"

 
Quando estão unidas,
jamais serão vencidas;

Esse é o lema para as
pessoas civilizadas,
que procuram dar afeto
e recebê-lo.

As mãos representam
tudo o que queremos
expressar com palavras
ou um simples olhar.

É pelas mãos que podemos
conhecer a personalidade de
uma pessoa.

Temos que ser, apenas,
intuitivos e sensíveis,
para sabermos como

entender o significado de
um aperto de mão.

As mãos não enganam!


São por elas que podemos
até calcular mais ou menos,
a idade cronológica de uma pessoa.

Mostram quando as pessoas
são falsas, verdadeiras,
inseguras e até mesmo nos
revela a parte sentimental,
sexual, vida curta ou prolongada....

Apenas, insisto, temos que
conhecê-las.

Cuide bem de suas mãos,
pois é também por elas
que adquirimos certas doenças.

Mãos frias, ah! quanto
amor para dar....

Mãos enrugadas ....
representa preocupação
excessiva.

Mãos demasiadamente
quentes, pessoas
tranqüilas consigo mesmo.

E assim, por diante....
Mãos.....parte mais
sensível, mais amiga,
mais representativa em nosso corpo!

(Autor Desconhecido)
 
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"A dor da ingratidão"


Durante nossa vida conquistamos amigos, recebemos o amor e o carinho de nossa família, ajudamos àqueles que nos procuram despretenciosamente, sem esperar retorno. E um dia nos deparamos com aqueles que fizeram parte de nossas vidas indiferentes conosco, frios na conversação, nos olhando como desconhecidos.

Temos observado que aqueles que muitas vezes considerávamos amigos ou familiares queridos esquecem com facilidade os benefícios recebidos, os momentos alegres que viveram,os sonhos construídos e concretizados, as dificuldades compartilhadas. Esquecem, porém, que a vida dá muitas voltas e a ingratidão de agora vai repercutir no futuro.Reforçando a reflexão sobre a dor da ingratidão, compartilhemos uma antiga lenda judia que fala de um...

“...homem condenado à morte e que os carrascos lhe jogaram grandes pedras. O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seus gritos de nada serviriam.

Passou por ali um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra e atirou na direção do condenado. Somente para demonstrar que não era do seu partido.

O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus lacaios perguntasse ao réu porque ele gritara quando atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado sem se perturbar as grandes.

O condenado respondeu: As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.
Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.

O rei compadeceu-se e ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonava o amigo na desgraça”


Essa lenda nos mostra a dimensão da dor quando descobrimos a ingratidão daqueles que mais amamos. Assim, é bom refletirmos se nós também não estamos sendo ingratos com aqueles que nos amam incondicionalmente.

Nossos amigos do site momento.com nos fazem refletir sobre este aspecto quando nos asseveram que “Ingratidão. Sentimento que somente floresce nos corações enfermiços.
Moléstia do caráter que requer o remédio da compaixão. Se alguém te retribui com a ingratidão o bem que doaste, não te entristeças. É melhor receber a ingratidão do que exercê-la em relação ao próximo. E se teu problema for de ingratidão dos filhos, guarda piedade para com eles e dá-lhes mais amor...”

Portanto, saibamos retribuir todo auxílio e dedicação que nossos amigos e familiares nos proporcionam durante períodos de nossas vidas pois são eles que ajudam na nossa evolução e caminhada até o Pai.


Fonte ► http://www.acessepiaui.com.br/reflexao/a-dor-da-ingratid-o/5228.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

"Sentir-se Amado"


O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Martha Medeiros
 

"As colheres de cabo comprido"


Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.

Foram primeiro ao inferno.

Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.

Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.

'Eu não compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'


Deus sorriu e respondeu:

'Você não percebeu? É Porque aqui eles aprenderam a Dar comida uns aos outros.'


Moral:


Temos três situações que merecem profunda reflexão:

1. Egoísmo: as pessoas no 'inferno' estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;

2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;

3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.


Conclusão:

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.

· O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.

· Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.

Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.


E, lembre sempre:

A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.


(desconheço a autoria)



domingo, 14 de outubro de 2012

"This Time - Celine Dion"

 

Those who have a voice must speak for the voiceless!!!
 
 
Stop violence against women!
 
 

sábado, 13 de outubro de 2012

"Solidão a dois"


Escutara várias vezes os mais velhos falando que a pior solidão é aquela que se sente estando junto de alguém. 

Era difícil entender como isso podia acontecer. Como em outras situações, aqui também, é preciso vivenciar para poder entender.

Quem já viveu junto de alguém, sem contar com seu apoio ou cumplicidade, sabe do que eu falo.
Quem já viveu com alguém que trai e mente, sabe do que eu falo.
Quem já viveu com alguém que se preocupa mais com a imagem que passa para as pessoas do que com o amadurecimento de um afeto, sabe do que eu falo.
Quem já viveu com alguém que não respeita acordos por medo de se posicionar e se expor, sabe do que eu falo.
Quem já viveu com alguém que não divide o que faz e sente, sabe do que eu falo.
                          

Por que, então, quem já está sozinho se ilude que não está?
Por que, então, não desiste e rompe a relação, alegando ter medo de ficar só, quando já está?

Lidando com casais, pude observar que há um alimentar de fantasias para suprir o vazio instalado a dois: "ruim com ele, pior sem ele", "continuo por causa dos filhos", "não ganho o suficiente", "sinto-me um fracassado, se me separar", tenho medo de me arrepender e, aí, vai ser tarde" etc.

Talvez, o medo de ficar só seja tão forte, que ter alguém, mesmo sem qualidade, voltando para casa, seja a grande sabotagem para não vivenciar concretamente a solidão e ter que cuidar de si.
                          

Desse modo, vivendo sem conviver, morando com, mas em exclusão, pessoas adoecem, ficam deprimidas, hipertensas, dormem mal, têm úlceras, fortes dores de cabeça, abusam do álcool...
                         

O corpo trai e revela o que a alma cala.
                         

Talvez, no fundo, haja o medo de arriscar, ao abrir a porta. Quando estiver só, não haverá alguém para responsabilizar pelas falhas, pela existência de problemas ou pela própria dificuldade de ser feliz...
                        

Entretanto, a vida não perdoa quem fica ou quem não faz por medo, apenas. Mais cedo ou mais tarde, a pergunta será feita: "o que fiz com a minha vida, até agora?"


Elisabeth Salgado
 
 
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

"VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA OU EMOCIONAL"

 
Embora já tenha feito uma primeira abordagem ao tema aqui, só hoje optei por descrever de forma mais profunda as relações conjugais marcadas pela violência emocional (ou psicológica). E por que o faço antes mesmo de me centrar na violência doméstica mais comum, ou seja, a violência física? A resposta é simples: a violência emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica e, por isso, não é alvo da mesma atenção por parte da generalidade dos meios de comunicação social.

Este é um problema com tantas subtilezas que, muitas vezes, nem a própria vítima tem noção de que está a ser alvo deste tipo de abusos. Enredado numa série de tentativas de manipulação, o cônjuge agredido pode levar algum tempo até se aperceber de que faz parte das estatísticas de violência doméstica. Por isso, importa identificar as especificidades deste tipo de relação.

Como já referi, a manipulação é uma ferramenta a que o cônjuge agressor recorre com frequência. Nesse sentido, o cônjuge agredido (ou a vítima) é acusado(a) de estar na origem de todos os problemas do casal. Mais: através de cenas mais ou menos melodramáticas (características das personalidades histéricas), que podem incluir choro e gritos desmesurados, o agressor procura que o cônjuge se sinta culpado. Esta característica estende-se a outras áreas da vida, já que estas pessoas tendem a considerar que todos os acontecimentos negativos da sua vida são da responsabilidade de terceiros.

De facto, tanto no quotidiano como na vida conjugal em particular, o agressor procura dar uma imagem de si próprio de grande vítima, grande sofredor, a quem tudo (de negativo) acontece.

Além disso, o agressor tende a minimizar todos os argumentos e queixas do cônjuge enquanto empola as suas próprias necessidades. Encara-as como mais urgentes ou mais importantes e, através de atitudes egocêntricas, busca a atenção contínua e a satisfação de todas as suas vontades.

Para isso, estas pessoas recorrem frequentemente a palavras depreciativas ou humilhantes, capazes de abalar seriamente a auto-estima do cônjuge. Note-se que este problema atinge todo o tipo de pessoas, mesmo aquelas comummente consideradas inteligentes ou cultas.

O agressor pode chegar a fazer acusações mais ou menos despropositadas do tipo “Tens um(a) amante”, das quais a vítima procura defender-se, gerando um ciclo vicioso. O facto de haver uma ligação emocional impede que a vítima se aperceba de que está a ser alvo de manipulação.

Mas os actos depreciativos não se esgotam por aqui. Normalmente o agressor usa a violência verbal para humilhar (ainda mais) o cônjuge. Sem dar conta, a vítima acaba por achar normal que, quando está nervoso, o agressor lhe chame nomes horríveis. Isto deve-se ao facto de estes actos serem normalmente seguidos de pedidos de desculpas mais ou menos lamechas em que o agressor não reconhece, de facto, o erro e, em vez disso, refugia-se no facto de “estar nervoso”. “Não ligues” pode ser uma frase recorrente. Ou seja, mais uma vez, as queixas da vítima são desprezadas.

Também as características positivas do cônjuge agredido podem ser alvo de chacota – “É a única coisa boa que tens” ou “Sem isso não eras nada” não são mais do que golpes baixos numa tentativa de destruir a auto-estima do outro e, assim, conseguir controlar a relação.

Estes ciclos viciosos podem agudizar-se se o agressor conseguir alcançar um dos seus objectivos: afastar a vítima de todas as pessoas que possam ajudá-la a identificar o problema. Se a manipulação atingir este nível, o cônjuge agredido pode levar mais tempo a reconhecer que está a ser alvo de abusos. Se não, é possível que mais cedo ou mais tarde a vítima dê um murro na mesa.

Lembre-se: amar não é isto. Existe ajuda.
 
 
Cláudia Morais
 
 
 

sábado, 6 de outubro de 2012

"Viver é diferente de sobreviver!"


É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões, de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar, de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.

São pessoas que não vivem. Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável.

Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade.

Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante.

Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude! O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo.

As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências completamente distintas. Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.

Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo, olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida.
 
(Roberto Shinyashiki)