Meu Primeiro Cantinho
Butterfly Dreams
terça-feira, 19 de julho de 2022
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
"O Lenhador e a Raposa"
O pobre lenhador precisava trabalhar e não restava outra alternativa, a não ser deixar seu filhinho aos cuidados da raposa. Todas as noites, ao voltar o lenhador para casa, a cena se repetia: a raposa lhe aguardava sorridente e o bebê dormia tranqüilamente no bercinho.
Os vizinhos, miseráveis também, alertavam aquele lenhador sobre o perigo que era deixar o seu bebê aos cuidados de uma raposa. "A raposa é um bicho e quando sentir fome e não encontrar comida, com certeza vai comer o seu filho. É o instinto animal."
O lenhador garantia-lhes que aquela raposa era fiel e que o bebê não corria qualquer tipo de risco. Ele a havia encontrado abandonada na floresta há muitos anos e criara como parte da família.
Os vizinhos, que falavam mas nunca se ofereceram para cuidar do bebê, continuavam alertando o lenhador sobre o perigo que a criança corria. Falavam tanto que acabaram preocupando o pobre homem. Por mais que afirmasse confiar no animal, aquele pai saía para trabalhar com o coração na mão e voltava apreensivo, temendo que alguma coisa realmente pudesse ocorrer com seu filho.
Certa noite, ao retornar à pobre casa, o lenhador encontrou sua sorridente raposa com a boca toda ensangüentada. Tamanho foi o seu desespero que aquele homem não pensou duas vezes. Deu um golpe mortal na raposa com seu machado e correu para o berço. Qual não foi a sua surpresa ao encontrar seu filhinho dormindo tranqüilamente e, aos pés do berço, os restos mortais de uma cobra venenosa.
Assim é a vida, quando temos uma fé firme, temos segurança. Mas quando deixamos as dúvidas, lançadas pelos "amigos", rondarem a nossa fé, somos vítimas de ações precipitadas que poderão ser motivo de eterno remorso. É preciso não fraquejar na fé, para não deixar que aconteça na sua vida o que aconteceu com aquele pobre lenhador.
(desconheço a autoria)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
"Viver como as Flores"
- "Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam".
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam".
- "Pois viva como as flores!" advertiu o mestre.
- "Como é viver como as flores?" perguntou o discípulo.
- "Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. "Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."
- "Como é viver como as flores?" perguntou o discípulo.
- "Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. "Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."
(desconheço a autoria)
domingo, 8 de dezembro de 2019
"Os Três Conselhos"
Um casal de jovens recém casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.
Um dia o marido fez uma proposta à esposa:
- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim que eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda. Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, le propôs um pacto ao patrão:
- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor.
Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações.
Não quero receber o meu salário.
Quero que o Senhor o coloque na poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:
- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe disse:
- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir, só que antes eu quero lhe fazer uma proposta.
Curioso ele pregunta qual a proposta e seu patrão lhe diz:
- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos, não lhe dou o dinheiro e você vai embora.
Se eu lhe der o dinheiro, eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
Vai para o seu quarto, pensa e depois me dá a resposta.
O rapaz pensou durante dois dias depois procurou o patrão e lhe disse:
- Eu quero os três conselhos.
- Se eu lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
- Eu quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
1º "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida";
2º " Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal";
3º " Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais";
Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
- Aqui você tem três pães, dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa, quando chegar em sua casa.
O rapaz seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Pra onde você vai?
- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:
"Nunca tome atalhos em sua vida,caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".
Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se.
De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair.
Quando lembrou do segundo conselho:
"Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal".
Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim.
- Então por que não ver o que era, não ficou curioso?
Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:
- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando um hóspede saia, ele o matava.
O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa.
O dia estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.
Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:
"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais".
Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Ao abrir a porta esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue, tamanha a felicidade dela.
Então com lágrimas ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu.
- Como? - e ainda espantada diz: - Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos.
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade.
Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história enquanto a esposa preparava o café e sentaram-se para tomar o café e comer o último pão.
Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele parte o pão, e ao partí-lo, ali estava todo o seu dinheiro...
Quando lembrou do segundo conselho:
"Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal".
Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim.
- Então por que não ver o que era, não ficou curioso?
Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:
- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando um hóspede saia, ele o matava.
O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa.
O dia estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.
Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:
"Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais".
Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Ao abrir a porta esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue, tamanha a felicidade dela.
Então com lágrimas ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu.
- Como? - e ainda espantada diz: - Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos.
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade.
Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história enquanto a esposa preparava o café e sentaram-se para tomar o café e comer o último pão.
Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele parte o pão, e ao partí-lo, ali estava todo o seu dinheiro...
(autoria desconhecida)
sábado, 23 de novembro de 2019
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
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