segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Não basta ser Namorado..."


Era uma vez um homem que tinha uma floricultura, e alguém que vivia entre as flores, só podia entender muito de amor...
Verdade, ele entendia, tinha muitas histórias para contar.
Às vezes, eu criança ainda, passava por lá e se o encontrava desocupado, sempre parava para ouvir algumas delas.
Desde pequena eu já percebia que aquele homem era um sábio em se tratando de amor, e isso me anestesiava quando eu ouvia as histórias que ele vivenciava. Mas de todas que ele me contou, houve uma que eu nunca esqueci, e vou contá-la para você exatamente como ele me contou.

"Pequena (ele me chamava assim) , o amor não precisa ser dito, ele é sentido e quando sentido é possível vê-lo, ele toma formas reais, deixa de ser abstrato."


Eu, pouco pude entender isso naquela ocasião, mas tive vontade de ver o amor com os meus próprios olhos, tive vontade de saber se ele era perfeito, se era bonito, se irradiava luminosidade.
Bem, mas vamos à história.

Era dia dos namorados, um rapaz entrou correndo em sua loja e disse-lhe:

"Por favor, senhor, providencie-me um bouquet de flores."


— E que tipo de flores você quer?

— Qualquer tipo, só quero que seja algo que faça vista, pode ser o mais caro que o senhor tiver aí.

— Está certo, então tome o cartãozinho para você escrever.

— Não tem necessidade, é para minha namorada e como hoje é o dia dos namorados ela saberá que é meu.

— Você que sabe, mas no seu lugar, escreveria.

— Não posso, estou com muita pressa, vou levar meu carro para lavar.

Depois que o rapaz se foi, o senhor ficou ali a pensar como alguém poderia enviar flores sem as escolher, sem escrever um cartão com uma bonita dedicatória... mas enfim preparou um bonito bouquet e mandou para o tal endereço pensando... "coitada dessa moça!"

Algumas horas depois um outro rapaz entrou na sua loja.
— Senhor , por favor, eu quero mandar uma flor para alguém e é alguém muito especial e não tenho dinheiro suficiente para um bouquet requintado, sendo assim terá que ser somente uma rosa, mas faço questão que seja a mais linda que exista em sua floricultura.

— Pois bem, você quer escolhê-la ou prefere que eu escolha?

— Gostaria de escolher, mas aceito a sua sugestão porque tenho certeza que o senhor entende bem disso.

— Será um prazer! É sua namorada, não?

— Não senhor, ainda não, mas isso não é importante, o importante é que eu a amo e acho que hoje é um bom dia para dizer isso a ela.

— Muito bem, concordo com você.

— Talvez eu devesse escolher um botão de rosa, não acha? Afinal, nosso amor ainda não floresceu.

— Muito bem pensado!

Naquele instante o senhor percebeu que o rapaz, como ele, entendia de amor e com certeza estava vivendo um doce amor.

— Por favor, faça o mais bonito invólucro que o senhor puder fazer enquanto escrevo o cartão.

" Meu amor, estou lhe mandando este botão de  rosa juntamente com o meu carinho. A mim não importa que você não me ame, porque apesar do meu amor ser solitário ele é verdadeiro e sendo verdadeiro, confio que um dia poderá viver acompanhado do seu, não tenho pressa, amor de verdade não tem pressa, amor de verdade não escraviza, nem exige, apenas se importa em doar.
Um feliz dia dos namorados ao lado de quem você amar.

Um beijo! "

Depois que escreveu o cartão o rapaz entregou ao senhor e disse-lhe:
— Leia por favor e me dê a sua opinião.

—Perfeito, gostei muito, só faltou um pequeno detalhe, você esqueceu de assiná-lo.

— Não esqueci não, é que não é importante por enquanto que ela saiba quem sou eu, nesse momento eu só pretendo que ela sinta quem sou eu.

O senhor sorriu e disse-lhe: Muito bem meu filho, torço por você!


Passaram-se os dias, os meses e um novo dia dos namorados chegou e novamente o primeiro rapaz voltou a loja.

— Bom dia senhor, lembra-se de mim?

— Lembro sim, e então, como vai o namoro?

— Ih...o senhor nem imagina, depois daquele dia dos namorados do ano passado ela terminou comigo e eu nunca entendi a razão, agora já estou namorando outra.

— Mas ela não lhe deu nenhuma explicação?

— Ah deu sim, uma explicação que eu não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa de um botão de rosa. O senhor entende não é? Bobagens de mulher.

— Entendo sim, quem não entendeu, foi você!

................................

Não adianta um casal apenas sorrir juntos,
eles precisam é sorrir das mesmas coisas.
Não serve apenas caminharem juntos,
tem que ser na mesma direção.
Não adianta somente mandar flores,
é crucial que elas cheguem ao seu destino com o perfume.
Não vale se fazer presente apenas de corpo,
é de suma importância que a alma
e o coração estejam presentes também.
Em resumo:
Não basta ser namorado...
É preciso estar enamorado!!!

(desconheço a autoria)

sábado, 26 de maio de 2012

"Vencendo o Medo"


O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação. Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebê. Prepararam o enxoval e esperaram.

Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana. A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.


Algumas horas mais e outro médico foi chamado. Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.

Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha. Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.


O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura. Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.

Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava. Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.
Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.

Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.

Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço. A criança nasceu.
Era um menino.

O fato surpreendeu os médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o fato. Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai. E explicou.
Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser.

Ele também ficou com medo.

Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.
Falou das suas lembranças. Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.

Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.

Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.

Finalmente, falou do seu amor pela família. Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.
Falou com o bebê sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.

Lembrou Natais de felicidade, aniversários em família, casamentos. Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.

Falou e falou.

Ofereceu ao bebê o seu coração. E o bebê nasceu.


......................................…


Nascer é tão delicado quanto morrer. Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.

Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.

Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo. Compartilhe com ele seu amor pela vida.

Diga o quanto o ama e espera. Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.
Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.

Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.

Conte-lhe sobre o valor da vida. Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.

(desconheço a autoria)

"A Flor da Honestidade"


Conta-se que por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

(desconheço a autoria)


"A Vidraça da Janela"


Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha a deu sabão? Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente a respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da janela!

E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações.

(desconheço a autoria)



"O Carpinteiro"


Um velho carpinteiro, que já estava para se
aposentar, contou ao patrão sobre os seus
planos de deixar o serviço de carpintaria
e construção de casas para viver uma
vida tranquila com a família.

É claro que sentiria falta do salário no final
do mês, porém necessitava e merecia
a tão sonhada aposentadoria.

O patrão lamentou o desligamento de um de
seus melhores funcionários, entretanto
considerou justa sua revindicação.

Como última tarefa a desempenhar solicitou
que construísse uma última casa, e então,
poderia afastar-se da sua labuta diária.

O carpinteiro obedeceu, mas percebia-se
nitidamente que seu pensamento e seu
coração não estavam no trabalho.

Ele não se empenhou no serviço, utilizou
mão de obra barata e matéria-prima
de qualidade inferior.

Foi uma maneira lamentável de
encerrar sua carreira...

Quando o carpinteiro terminou o trabalho,
o patrão inspecionou a casa e entregou
a chave da porta dizendo:

Esta casa é sua!
É meu presente para você.

Que vergonha! Se ele soubesse que estava
construindo sua própria casa, ele teria feito
completamente diferente, e não teria
sido tão relapso!

******************

Assim acontece conosco...

Construímos nossa vida de maneira distraída,
reagindo mais do que agindo, e desejando
colocar menos do que o melhor. E nos
assuntos que são mais importantes,
não empenhamos os nossos
melhores esforços.

Então, em choque, olhamos para situações
que criamos e descobrimos que estamos
morando na casa que construímos.

Pense em você como um carpinteiro...
Pense em sua casa. Cada dia você martela
um prego novo, coloca uma armação
ou levanta uma parede...

Construa sabiamente, pois da qualidade
desta construção, depende diretamente
o seu futuro! A vida é um projeto de
*Faça Você Mesmo*.

Sua vida de hoje é o resultado das atitudes
e escolhas feitas no passado. A sua vida
de amanhã é o resultado das atitudes
e escolhas que fizer hoje.

Pense nisto!



(desconheço a autoria)


"A Flor e a Borboleta"


Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor...
e uma borboleta...
Mas Deus lhe deu um cacto...e uma lagarta...
O homem ficou triste, pois não entendeu o
porquê do seu pedido vir errado...

Daí pensou:
“Também, com tanta gente para atender...”
E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi
verificar o pedido que deixara esquecido.

Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto
havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se em
uma belíssima borboleta...

Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos
nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa, e recebeu
outra, confie.

Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que
você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja, é o que
você precisa....

Como Ele nunca erra na entrega de seus
pedidos, siga em frente sem murmurar ou
duvidar...

O espinho de hoje, será a flor de amanhã...

(desconheço a autoria)


quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Nem tudo é fácil..." - Cecília Meireles


É difícil fazer alguém feliz,
assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo,
assim como é fácil não dizer nada

É difícil valorizar um amor,
assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje,
assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom,
assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz,
assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir,
assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém,
assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?
Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos,
mas também tornemos todos esses desejos,
Realidade!

(Cecília Meireles)

"Nunca deixe de dizer o que você sente..."


"A Loja de CDs"

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença

que não tinha cura.

Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.

Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.

Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.

Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.

Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse

- "Esse aqui".

- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.

Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.

Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.

Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.



Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já, amanhã pode ser muito tarde....

 
(desconheço a autoria)

"Reverência ao Destino"


Falar é completamente fácil ,
quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que
realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer,
antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros ,
ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega , fazer companhia a alguém ,
dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e
dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus".
Principalmente quando somos culpados
pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar , apertar as mãos , beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como
uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência.
Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,
ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.
Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma.
Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém.
Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade , que se eterniza , e nenhuma força jamais o resgata.


(Carlos Drummond de Andrade)

"O Valor de um Simples Gesto"


O Copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água.Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada -respondeu ela. E continuou:
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
- Pois te agradeço de todo coração.Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus ficou mais forte.Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.

Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher e determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos.
Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou entrega-la no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos.
Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:

- Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite.
(assinado)
Dr. Howard Kelly.


Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:
- Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.



(desconheço a autoria)



segunda-feira, 21 de maio de 2012

"A Perfeição"


Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Um súdito, porém, sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas as situações, dizia-lhe:

— Meu rei, não desanime, porque tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!

Um dia, o rei saiu para caçar, juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou-o. O súdito conseguiu matar o animal, mas não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O rei, furioso pelo que lhe havia acontecido e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou-lhe:

— E agora, o que me diz? Deus é bom?! Se o fosse, não teria sido atacado e perdido meu dedo.

O servo respondeu-lhe:

— Meu rei, apesar de todas essas coisas, ainda lhe posso dizer que Deus é bom e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o prendessem na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser atacado por uma tribo de índios que vivia na selva. Esses índios eram temidos por todos, pois, sabia-se, faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.
Quando já estava tudo pronto, o rei diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, comentou furioso:

— Esse homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso, falta-lhe um dedo!

E o rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu-lhe que viesse à sua presença.

Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe:
— Meu caro, Deus foi bom comigo, realmente! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho, em meu coração, uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?!

O servo sorriu-lhe e disse-lhe:
— Meu rei, se estivesse junto com vossa majestade nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum!
Portanto, lembre-se sempre: TUDO O QUE DEUS FAZ É PERFEITO. ELE NUNCA ERRA!

(desconheço a autoria)


"O Cego e o Publicitário"


Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

"Por favor, ajude-me, sou cego."

Um publicitário parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e o giz, escreveu outro anúncio e foi embora.

Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego. Agora,o seu boné estava cheio de moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário disse:

- "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".

Sorriu e continuou seu caminho.

O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la"

(Derek Destito)

"Eu aprendi, que tudo o que precisamos, é de uma mão para segurar e um coração para nos entender."

(Shakespeare)


"Você enxerga aquilo que quer ver"



Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).

Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora.

A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança que quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora…

Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover… mesmo quando o som de respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.

Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, olhou para fora da janela.

Viu apenas um muro…

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas passar alguma coragem pra ele...

Moral da História:

Existe uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se v
ocê quer se sentir rico, conta todas as coisas que você tem que o dinheiro não pode comprar.

Você enxerga aquilo que quer ver!
(Autor desconhecido)

"Amor e seu Tempo"




Amor é privilégio de maduros
Estendidos na mais estreita cama,
Que se torna a mais larga e mais revolva,
Roçando, em cada poro, o céu do corpo.


É isto, amor: o ganho não imprevisto,
O prêmio subterrâneo e coruscante,
Leitura de relâmpago cifrado,
Que, decifrado, nada mais existe



Valendo a pena o preço do terrestre,
Salvo o minuto de ouro no relógio
Minúsculo, vibrando no crepúsculo.



Amor é o que se aprende no limite,
Depois de se arquivar toda a ciência
Herdada, ouvida. Amor começa tarde.


(Carlos Drummond de Andrade )



"Atitude é TUDO!"



Jerry é o tipo de pessoa que você adora odiar. Ele estava sempre de bom humor e tinha sempre algo de positivo a dizer. Quando alguém lhe perguntava como estava, ouvia dele sempre a mesma resposta: “Melhor, impossível!”.

Ele era um gerente único, porque tinha vários garçons que o seguiam de restaurante para restaurante. A razão porque eles o seguiam era devido a sua atitude. Ele era um motivador natural.

Se algum funcionário estava num mau dia, lá estava Jerry dizendo para ele o lado positivo da situação.

Ver este estilo realmente me deixou curioso, então, um dia fui até ele e perguntei: “Eu não entendo, você não pode ser otimista o tempo todo. Como você consegue? Ele respondeu: “A cada manhã eu acordo e digo para mim mesmo: Jerry, você tem duas escolhas hoje: Você pode escolher estar de bom humor ou pode escolher estar de mau humor. Eu escolho estar de bom humor.

E cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher ser vitima ou eu posso escolher aprender com a situação. Eu escolho aprender. Todas as vezes que alguém me vem com reclamações, eu posso aceitar as reclamações ou eu posso apontar o lado positivo da vida.

-É, tudo bem, mas não é fácil. – eu protestei.

-Sim, é, disse Jerry. A vida se refere a escolhas. Quando você descarta o superficial, toda situação é uma escolha. Você escolhe como reagir a situação. Você escolhe como as pessoas vão afetar o seu humor. Você escolhe estar de bom humor ou mau humor. Em conclusão: é uma escolha sua, como você vive a vida!

Eu refleti sobre o que Jerry me disse. Pouco tempo depois, eu deixei o ramo de restaurante para começar o meu próprio negócio.

Nós perdemos contato, mas freqüentemente pensava nele, quando eu fazia uma escolha sobre a vida, ao invés de simplesmente reagir impulsivamente.

Muitos anos depois, eu soube que Jerry havia feito algo que nunca poderia fazer no ramo de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta. Pela manhã , ele estava cercado por três assaltantes armados e enquanto ele tentava abrir o cofre, suas mãos, tremendo pelo nervosismo, erraram a combinação. Os assaltantes ficaram em pânico e atiraram nele.

Por sorte, Jerry foi encontrado logo e levado para o hospital. Após 18 horas de cirurgia e semanas na UTI, Jerry teve alta do hospital, mas com alguns fragmentos de bala em seu corpo.

Eu encontrei Jerry após 06 meses do acidente. Quando eu lhe perguntei como ele estava, ouvi a resposta: “Melhor impossível, quer ver as cicatrizes?”

Não quis ver seus ferimentos, mas perguntei o que havia lhe passado pela cabeça quando os assaltantes apareceram.

-A primeira coisa que me veio na cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos

Ele respondeu que quando estava no chão, eu me lembrei que tinha duas escolhas: eu poderia viver, ou poderia morrer. Eu escolhi viver.

-Você não ficou com medo? Você perdeu a consciência?, perguntei.

Jerry continuou: Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que eu ia ficar bem. Mas quando eles me levaram para a sala de emergência e eu vi a expressão dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com muito medo. Nos olhos deles eu podia ler – esse é um homem morto – assim, eu soube que eu precisava reagir”

-O que você fez? Perguntei.

-Bem havia uma enfermeira grandona, robusta, me fazendo perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu disse que sim. Os médicos e enfermeiras pararam tudo e esperaram a minha resposta. Eu respirei fundo e gritei: BALAS!!! Em meio a gargalhadas, eu gritei que estava escolhendo viver e que devia ser tratado como se estivesse vivo, não morto.

Jerry viveu graças as habilidades dos médicos, mas também por causa da sua surpreendente atitude, eu aprendi com ele que todos os dias, nós temos a escolha de viver plenamente.

Enfim, ATITUDE É TUDO!!!

(desconheço a autoria)